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Artigo sobre o Movimento Antivacina no Jornal Comunidade Santa Catarina

Confira o artigo que escrevi para a edição de outubro do Jornal Comunidade Santa Catarina!!! (na íntegra abaixo)


Desde a criação da vacina da varíola, em 1789, volta e meia surgem boatos que deixam a população com dúvidas quanto a importância da vacinação. Neste sentido, nas últimas décadas, um grupo de pessoas vêm espalhando que a vacina faz mal ou mesmo que não funciona, desencorajando as pessoas a se protegerem contra uma série de doenças. É o que chamamos de Movimento antivacina!


O recente movimento antivacina surgiu em 1998, quando o médico inglês Andrew Wakefield publicou um estudo sugerindo que as vacinas do sarampo e rubéola tinham alguma relação com o autismo. Em pouco tempo seu estudo foi apontado como fralde e o médico teve sua licença médica cassada. Mesmo passado 20 anos, boatos continuam a se perpetuar e Andrew continua espalhando mentiras sobre a vacinação, a ponto de influenciar comunidades a não se vacinarem, incluindo sua cidade, Texas, que teve uma grande diminuição da cobertura vacinal da população.


Estima-se que a vacinação previna cerca de 2 a 3 milhões de mortes por ano. Regida pelo “princípio da imunidade de rebanho” quando uma pessoa se vacina, ela acaba protegendo todas ao redor. O problema ocorre quando notícias falsas (fake News) surgem. A Organização Mundial da Saúde considera o movimento antivacina como uma das 10 maiores ameaças à saúde mundial. A hesitação, relutância ou a recusa para se vacinar, apesar da disponibilidade da vacina, ameaça comprometer um progresso feito em anos. É o caso do sarampo, por exemplo, que registrou um aumento de 30% nos casos em todo o mundo, em parte, por causa do movimento antivacina.


O sarampo é uma doença viral grave e altamente contagiosa, que pode evoluir para complicações e levar até a morte. Devido ao aumento no número de casos no Brasil, estamos passando pela Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. Na sua primeira etapa, que ocorreu de 7 a 25 de outubro, o público-alvo eram as crianças de 6 meses a menores de 5 anos. A segunda etapa ocorrerá entre os dias 18 e 30 de novembro, na população de 20 a 29 anos.


Se você perdeu a primeira etapa, leve sua criança em qualquer Centro de Saúde do seu município, com posse da caderneta de vacinação ou documento com foto, e atualize a caderneta vacinal!



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